SOBRE OS DESAPARECIDOS DO PALÁCIO DA JUSTIÇA: NÃO MINTAM MAIS PARA NÓS!

As pessoas de Semana, do CTI, os bandidos do M-19 e seus coletivos de advogados estão no meio de areias movediças. Cada vez que tentam sair da porcaria que eles mesmos montaram, se afundam mais e mais na ignomínia de suas calúnias

Sobre os desaparecidos do Palácio da Justiça: não mintam mais para nós!

As pessoas de Semana, do CTI, os bandidos do M-19 e seus coletivos de advogados estão no meio de areias movediças. Cada vez que tentam sair da porcaria que eles mesmos montaram, se afundam mais e mais na ignomínia de suas calúnias

Ricardo Puentes Melo
Ricardo Puentes Melo

Por Ricardo Puentes Melo

Tradução: Graça Salgueiro

Oct 20 – 2015

Já não sabem mais o que inventar. Os autores da farsa dos “desaparecidos” do Palácio da Justiça montam complicadíssimas tramóias para ocultar o inocultável: que o CTI do Ministério Público escondeu intencionalmente os restos dos corpos de 27 pessoas que exumaram na grande fossa comum onde se enterraram os cadáveres das pessoas que não foram reclamadas, e entre elas as que estavam os chamados “desaparecidos do Palácio da Justiça”.

A verdade nua e crua é que quando exumaram os cadáveres, tal e como o narramos há mais de 5 anos [1]: “Em uma entrevista concedida a ‘Periodismo Sin Fronteras’ e ‘La Hora de la Verdad’, dirigida pelo doutor Fernando Londoño Hoyos, o antropólogo José Vicente Rodríguez Cuenca assegurou que no ano de 2000, o Ministério Público de Gómez Méndez exumou 91 cadáveres e entregou a ele 64 restos ósseos com o encargo de identificar os corpos dos guerrilheiros mortos no macabro assalto ao Palácio da Justiça. E o Ministério Público ficou com 27 restos correspondentes aos ‘desaparecidos’ do Palácio da Justiça. 27 restos que ainda guardam escondidos em algum rincão do CTI sem que tenham interesse algum em identificá-los”.

“Incrível, mas é assim como o lêem: entregaram a José Vicente Rodríguez 64 corpos entre os quais estão os restos dos guerrilheiros do M-19, e lhe encarregaram o trabalho “humanitário” de ajudar a identificá-los e, por outro lado, escondem 27 esqueletos quando todo mundo sabe que ali estão os 11 supostos desaparecidos pelos quais o Coronel Alfonso Plazas Vega está condenado a 30 anos de cárcere, quer dizer, a prisão perpétua.

“Como o Ministério Público sabia que estes 27 restos pertenciam aos desaparecidos do Palácio da Justiça? Simplesmente porque eram os restos que ficaram incinerados e que pertencem aos que morreram no quarto andar do Palácio. Ficaram incinerados, assim que, como nessa época não existia a tecnologia de DNA para identificá-los e entregá-los aos familiares, foram envolvidos em sacos especiais e marcados explicitamente como ‘NN Palácio da Justiça’. Depois, abriram uma cova no cemitério do sul e os depositaram lá. Entre esses 27 restos estão os sete empregados da cafeteria e três visitantes que se encontram ‘desaparecidos’, certamente, lá também devem estar restos de alguns guerrilheiros, como os de Cristina Guarín Cortés, que sempre passou por empregada da cafeteria”.

Fez-se prova de DNA em um desses 27 restos e… Bingo! Resultou ser de uma das “desaparecidas”: Ana Rosa Castiblanco, cujo cadáver foi entregue há anos a seus familiares porém eles, fazendo-se de surdos, continuam andando e continuam reclamando sua respectiva indenização sob a direção fraudulenta do Coletivo de Advogados Alvear Restrepo, famoso por falsificar vítimas como as do caso Mapiripán.

Os terroristas do M-19 indultados estão desesperados – os conhecidos e os escondidos que passaram a formar parte de nossos órgãos de justiça. Se lhes acaba o tempo para esconder todas as horrendas jogadas que fizeram para condenar militares inocentes.

La noticia de Semana hoy. Tendenciosa y resbalosa
A revista Semana, cúmplice dos bandidos

A revista Semana, célebre cúmplice dos bandidos, especialmente neste tema, também deve andar pagando testemunhas e histórias falsas. Nesse meio de comunicação sabem que a denúncia que lhes corre perna acima, por toda a cadeia de injúrias contra Plazas Vega, por todas as montagens midiáticas que levantaram, será descomunal quando o Coronel Plazas saia livre, como deve ser.

A papelada que a revista Semana publicou hoje mostra seu nível de desespero. Já ficaram sem desaparecidos. E como apareceram, vão ter que se agarrar à teoria de que os militares os enterraram nos cemitérios onde se diz que apareceram [2].

Aqui o Ministério Público vai ter que explicar muitas coisas. A primeira coisa que devem nos dizer é onde estão esses 26 cadáveres queimados, envolvidos em sacos plásticos e marcados como “NN Palácio de justiça”. Devem nos dizer também como chegaram aos cemitérios para “encontrar” os restos destes “desaparecidos”. Os cemitérios deverão explicar, com a documentação do caso, quando foram enterrados ali e quem o fez. Se é certo que foi o ex-agente de Inteligência do Exército, Bernardo Garzón Garzón, quem supostamente deu as coordenadas de onde estavam escondidos os restos, ele deve explicar as circunstâncias de tempo, modo e lugar nos quais os corpos foram parar ali, como se inteirou disso e que pessoas estão envolvidas ali. Com toda segurança, se Semana tivesse provas concretas as teria publicado evitando-se assim um “informe” como que publicaram, tão evidentemente infundado.

Porque essa história que Semana conta nos parece mais outra de suas montagens para proteger os falsificadores de vítimas e deixar condenados o General Jesús Armando Arias Cabrales e o Coronel Luis Alfonso Plazas Vega. Porque a nós, há cerca de dois anos, nos disseram que no CTI estavam como loucos procurando onde enterrar esses 26 corpos devido a que já era impossível ocultá-los (graças à nossa publicação).

As pessoas de Semana, do CTI, os bandidos do M-19 e seus coletivos de advogados estão no meio de areias movediças. Cada vez que tentam sair da porcaria que eles mesmos montaram, se afundam mais e mais na ignomínia de suas calúnias. Digam a verdade de uma vez! Não mintam mais!

@ricardopuentesm

ricardopuentes@periodismosinfronteras.com

 

Notas do autor:

[1]. “Aparecem os desaparecidos do Palácio da Justiça” – http://www.midiasemmascara.org/artigos/internacional/america-latina/11914-aparecem-os-desaparecidos-do-palacio-da-justica.html

[2] “Hallan los restos de tres desaparecidos del Palacio de Justicia” – http://www.semana.com/nacion/articulo/palacio-de-justicia-encuentran-tres-desaparecidos/446739-3

Nota da tradutora:

* Vejam entrevista com o Coronel Plazas sobre as novas descobertas sobre os “desaparecidos” do Palácio da Justiça: http://www.noticiasrcn.com/videos/lo-se-ha-descubierto-lo-he-sostenido-plazas-vega-noche

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