NÃO HAVERÁ MAIS OPORTUNIDADE QUE AGORA

É necessário ganhar espaços, há que deixar a velha manha de responder com flores a quem nos ataca com fuzis russos

De los candidatos de derecha, Alejandro Ordóñez es hasta ahora el mejor ranqueado en las encuestas

Não haverá mais oportunidade que agora

É necessário ganhar espaços, há que deixar a velha manha de responder com flores a quem nos ataca com fuzis russos

Ricardo Puentes Melo

Por Ricardo Puentes Melo*
Tradução: Graça Salgueiro

Fabulosa, a manifestação do 1 de abril na Colômbia! Milhões saíram às ruas e, apesar de que os grande meios de comunicação invisibilizaram o gigantesco protesto contra Santos e seus acordos com as FARC, foi impossível para este governo corrupto esconder a vergonha do desprezo e a fúria que o povo sente por ele e seus aliados da delinqüência.

Fabulosa a manifestação, sim. Porém, insuficiente.

Perdeu-se a oportunidade de exigir a renúncia de Santos após a vitória acachapante do NÃO no plebiscito, no passado 2 de outubro, e o povo foi se esgotando esperando um sinal, um gesto dos líderes da oposição para voltar às ruas exigindo a demissão do traidor que entregou a Colômbia nas mãos dos narco-traficantes marxistas. Aconteceu tudo ao contrário: os que deveriam ter canalizado o descontentamento popular foram tomar cafezinho com Santos no Palácio, aceitaram fazer uns arranjos menores ao acordo que o povo havia rechaçado em sua totalidade, e se sentaram impávidos para ver como Santos fazia o que lhe dava na telha com a soberana vontade popular.

Os lídeeres do “não” entregou a vitória do plebiscito

O povo foi traído pelos que decidiram comandar a representação do NÃO. Talvez com exceção de Alejandro Ordóñez, que assegurou que se devia rechaçar a totalidade do acordo FARC-Santos, o resto caiu ante os enganos do já provadamente mentiroso presidente. Porém, nem sequer a voz de Ordóñez teve eco nesse comitê de dirigentes do NÃO, já que seu delgado nessas tomadas de café com Santos foi um antigo verdugo dos bons militares, próximo a Horacio Duque (detido como terrorista das FARC), vice-ministro do primeiro governo de Santos e equilibrista empedernido da Internacional Socialista, um personagem que hoje acusa de “ultra-direita” e “mão negra” aos que não estamos de acordo com reforminhas de meia tijela ao acordo havanero derrogado no plebiscito.

Perdeu-se, pois, essa oportunidade extraordinária, porém estamos num momento único e irrepetível. Nesse 1 de abril de 2017 os opositores aos governos do Foro de São Paulo fizeram passeatas em Caracas, Assunção, Buenos Aires e protestaram no Equador. A região inteira exige uma mudança de direção que afaste os países da sombra de Cuba.

Já Obama, amigo colaboracionista dos Castro e suas ditaduras latino-americanas, não é mais presidente. Foi derrotado por Donald Trump, que é abertamente anti-comunista, inimigo declarado das tiranias socialistas do continente, do terrorismo mundial e dos narco-traficantes que financiam a esquerda no continente.

Santos, Castro e Timoshenko são aliados e responsáveis ​​pelo aumento no tráfico de drogas

Outro fator que beneficia a democracia na Colômbia é que Nicolás Maduro já está desmascarado como aliado do terrorismo, sua situação na Venezuela é insustentável e sua queda é iminente se Trump desse uma mão à oposição. O derrocamento de Maduro significaria a perda de um importante aliado para Santos e, ao mesmo tempo, o exporia como o que é: um ditador cúmplice de narco-traficantes marxistas, um fantoche das FARC e dos Castro, um violador da Constituição colombiana, um traidor da pátria.

Todas as condições estão dadas, asseguram os conhecedores, para que Juan Manuel Santos seja deposto.

Mas é necessária uma verdadeira oposição que assuma a liderança para exigir a anulação total dos acordos conseguidos pelos bandidos na mesa de negociação de Cuba. É necessário sair de novo às ruas, já. E também é necessário acompanhar o protesto com ações decididas, denúncias penais contra Santos e seu gabinete por traição aos princípios constitucionais. Denúncias contra os altos comandos militares, denúncias internacionais nos Congressos do mundo livre. Conferências em universidades da Colômbia, Estados Unidos e Europa.

Faz-se necessário que os jornalistas não ajoelhados ante o poder e o suborno de Santos, continuemos escrevendo sem trégua, que as redes sociais transbordem com as denúncias, que os meios de comunicação independentes regionais, inclusive nos municípios, repitam uma e outra vez a verdade: que Santos e as FARC propinaram um golpe de Estado à democracia colombiana, que são espúrios e ilegítimos.

É necessário ganhar espaços, há que deixar a velha manha de responder com flores a quem nos ataca com fuzis russos. É preciso se afastar, como se fossem a peste, daqueles da esquerda que militam em partidos de direita fingindo ser democratas, quando não são mais do que quadros designados para implodir as esperanças do povo mediante o engano, a manipulação e a traição.

É necessário pôr um acelerador neste momento único. Que cinco países tenham saído no mesmo dia para protestar contra os bandidos marxistas, é um sinal de que a mudança deve ser buscada com mais afinco do que nunca. O mundo inteiro tem que saber que Juan Manuel Santos e seus amigos das FARC não são mais que delinqüentes internacionais, propagadores do narco-tráfico e inimigos das democracias.

* Editor do site Periodismo Sin Fronteras

Comentarios

Loading Disqus Comments ...
Loading Facebook Comments ...

Deja un comentario

Tu dirección de correo electrónico no será publicada. Los campos obligatorios están marcados con *